MINISTÉRIO
AISHNAVI BRASIL
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A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada
(Caminhada Matinal de Prabhupada, 27 de março de 1974, Bombaim)
Mas estas mulheres não são mulheres comuns. Elas são pregadoras. São Vaishnavas. Através da associação com elas, qualquer um pode se tornar um vaishnava.
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PEDIDO DE PERDÃO DA ISKCON BRASIL A SUAS MULHERES PELAS OFENSAS SOFRIDAS EM SERVIÇO DEVOCIONAL NOS 43 ANOS DA INSTITUIÇÃO NESTE PAÍS
O Conselho Governamental Brasileiro (CGB) da Sociedade Internacional da Consciência de Krishna (ISKCON), em sua primeira gestão com uma presidência feminina, com Labanga Devi Dasi, tem comunicado importante a fazer.
Decidiu-se na Assembleia Geral Ordinária do CGB de 2018, no Dhama Sagrado Nova Gokula, que em todas as entidades da ISKCON no Brasil se comunique verbal e publicamente, diante das Deidades ou na sala onde se realizam as funções espirituais, que o CGB oferece reverências e humildemente pede perdão a todas as vaishnavis da ISKCON Brasil que, em algum momento do seu serviço devocional à missão de Sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, sentiram-se ou sentem-se ofendidas, por comportamentos misóginos de alguns membros da instituição.
A misoginia, descrita nos dicionários da Língua Portuguesa como “ódio ou aversão a mulheres”, não é endossada pelas escrituras da Filosofia Vaishnava seguidas pelos membros da ISKCON. Ao contrário. Esses textos sagrados, em diversos momentos, comparam as mulheres a Sri Lakshmi, a Deusa da Fortuna, consorte do Senhor Vishnu. Na Bhagavad-gita (10:34), o Senhor Krishna afirma: “Entre as mulheres, sou a fama, a fortuna, a linguagem afável, a memória, a inteligência, a firmeza e a paciência.” Estas qualidades certamente não são merecedoras de ódio ou aversão. Elas são divinas!
Um Vaishnava de verdade concorda com isto. Portanto, este pedido de perdão não tem conotação de revanche, pois homens que ofendem mulheres ou não são Vaishnavas, ou são e cometem tais ofensas porque são vítimas da ilusão de Maya. Enfim, se são Vaishnavas confundidos por Maya, eles também merecem perdão, desde que se retratem, admitam que estão errados e corrijam o comportamento misógino, para que não se repita. Como afirma o representante da ISKCON Brasil no Corpo Governamental da ISKCON (GBC), Hridayananda Dasa Goswami, “... os devotos devem ser cavalheiros e pedir desculpas por toda ofensa cometida. Sem dúvida, éramos jovens e imaturos”.
A ISKCON mudou e continua mudando. E para que seja efetivamente um lugar onde todas as pessoas possam conviver em harmonia espiritual no caminho da Consciência de Krishna, o CGB assume o compromisso de se esforçar ao máximo para evitar que tais comportamentos e situações se repitam.
Que Krishna nos proteja sempre e que esta Assembleia Geral Ordinária do CGB termine em paz, com as bênçãos de todos os Vaishnavas e de todas as Vaishnavis, servos e servas do Senhor Hari, lado a lado, pela missão de Sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada.
Nova Gokula, 29 de abril de 2018
Labanga Devi Dasi
Kalacandiji Devi Dasi
Gadhadara Pandita Das
DIRETORIA DO CGB DA ISKCON
OBSERVAÇÃO: Cumpre lembrar que as Leis da Iskcon preveem medidas disciplinares em caso de “comportamento abusivo para com outros devotos”, facultando-se assim à vaishnavi que for ofendida por comportamento misógino informar a autoridade competente para que inicie os procedimentos disciplinares cabíveis, nos termos das Leis da Iskcon, das normas de
procedimento disciplinar administrativo do CGB e dos estatutos de cada entidade da ISKCON no Brasil. Em caso de dúvida ou denúncia, contate a Secretaria da Mulher pelo email secdamulheriskcon@gmail.com.